Percentual de negativados em Goiânia cresce 1,38% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado

Instituições bancárias seguem com participação mais expressiva no número de dívidas, com 64,37%

 

Um levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) com o apoio da da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia mostrou que o número de inadimplentes na capital teve alta de 0,67% em agosto. Na comparação anual, o índice cresceu 1,38% — percentual inferior ao da região Centro-Oeste (3,44%) e ao da média nacional (7,17%).

Assim como nos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos (26,46%), seguida pelos de 40 a 49 anos (22,66%). Os homens continuam devendo mais, com 50,67%, contra o indicador de 49,33% das mulheres.

Locais e quantidade de débitos

Em agosto, cada consumidor inadimplente de Goiânia tinha em média 2,159 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,142 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,082 dívidas para cada pessoa inadimplente).

O setor com participação mais expressiva no número de dívidas na capital foi o de Bancos, com 64,37%. Na sequência, estão comunicações (9,64%), comércio (8,87%), outros (8,94%) e água e luz (8,17%).

Valor e tempo médio da dívida

Cada consumidor goianiense negativado devia em agosto, em média, R$ 4.739,68 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 29,94% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,51% quando se fala de débitos de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores de Goiânia é igual a 27,2 meses, sendo que 36,05% estão inadimplentes entre 1 e 3 anos.

Evolução do número de dívidas

O número de dívidas em atraso dos negativados cresceu 8,57% em agosto de 2023, em relação ao mesmo mês do ano passado. O dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (10,46%) e abaixo da média nacional (14,75%). Na passagem de julho para agosto, o número de débitos dos goianienses cresceu 1,80%.

 

Fonte: Ascom CDL Goiânia com informações do SPC Brasil

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