COMÉRCIO E SERVIÇOS EM 2023: O QUE ESPERAR?

Ano novo, novas oportunidades… O mote que inspira muitos a cada 365 dias também se estende aos mais diversos setores da economia. Por outro lado, novos nomes no poder, a polarização política e a instabilidade econômica provocadas pela pandemia da covid-19 e agravada pela guerra na Ucrânia são fatores que trazem real temor ao empresariado. 

Economistas projetam um 2023 desafiador em todo o mundo. Trazendo para a realidade do Brasil, um artigo publicado no Jornal Diário do Comércio, assinado por Júlio César Damião Soares, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, apontou que “um menor volume de negócios e um maior desafio para as empresas brasileiras” será uma realidade devido à queda do PIB mundial.

Soares ainda analisa que o atual cenário força empresários a repensar a estrutura das empresas ao tentar se fazer mais com menos e a deixar o olhar em alerta para novas oportunidades. “A leitura correta do mercado e as decisões pensadas, podem tornar o seu negócio mais robusto e, você, um profissional mais preparado. Quando a oportunidade chegar, e na recessão existem muitas, saberão aproveitá-las os melhores profissionais”, explica.

Seguindo na mesma linha de análise, a OMC (Organização Mundial do Comércio) prevê crescimento de apenas 1% no comércio global em 2023. O percentual representa desaceleração na comparação com o último ano, que teve previsão de 3,25%.

 

Como o cenário econômico impacta o seu negócio?

 

Apesar dos indicadores apontarem para um crescimento tímido na economia, a boa notícia é que a recessão não é algo que deve acontecer no território brasileiro, segundo especialistas. Mesmo assim, com as taxas de juros elevadas, é possível que setores de bens duráveis tenham mais desafios, já que os produtos dessa categoria normalmente necessitam de financiamentos. Já os setores que dependem menos do crédito, como supermercados, restaurantes, farmácias e serviços podem ser beneficiados ao longo deste ano.

Na política nacional, o nome de Geraldo Alckmin como ministro da Indústria e Comércio do atual governo agradou o mercado devido ao seu bom trânsito com o setor produtivo e capacidade de articulação e diálogo com o setor industrial. Em agenda recente, Alckmin já se reuniu com representantes de entidades do setor produtivo para ouvir as demandas do empresariado brasileiro. CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e UNECS (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços) fizeram parte deste encontro.

 

Faça do limão uma limonada

 

A dica crucial para não deixar o barco do faturamento afundar neste mar revolto da economia desafiadora é fazer um planejamento efetivo de ações da empresa, o que inclui um bom gerenciamento de compras e estoque, e ainda ficar de olho nos desdobramentos econômicos. “Não erre na dose. Se comprar demais, pode ter de arcar com os custos dos estoques. Se comprar pouco, pode perder oportunidade de vendas. Daí a importância de acompanhar os cenários e cuidar da gestão dos negócios”, esclarece o economista Fábio Pina.

Uma opção para ficar antenado nas últimas novidades, é acompanhar a NRF (Retail’s Big Show), o principal evento de varejo do mundo. Na edição de 2023, um dos focos das discussões foi a antecipação tecnológica trazida pela pandemia da covid-19. Essa transformação, que poderia ter levado décadas para se tornar real, hoje é pauta das organizações que buscam avanço nas vendas e crescimento do capital. Para ter acesso a todas as informações da NRF, basta acessar www.nrfbigshow.nrf.com.

 

Fonte: Ascom CDL Goiânia

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