Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a OfferWise, mostrou que cerca de 111 milhões de brasileiros devem realizar compras para a Páscoa em 2023. O levantamento entrevistou consumidores de diferentes regiões do país, incluindo Goiânia. A sondagem mostra que 68% dos consumidores pretendem adquirir presentes e chocolates na data. Desses, 45% repetirão a mesma quantidade de produtos comprados em 2022; 39% vão aumentar os itens e 9% comprarão menos – uma redução de 1 ponto percentual em relação a 2022. O valor do tíquete médio será de R$ 231,00.

Cerca de 75% querem fazer as compras à vista. Nessa fatia, dinheiro (38%) e  cartão de débito (42%) lideram a forma de pagamento. Já 53% devem optar pelo parcelamento.   Entre os que disseram que vão parcelar os produtos, a média será de 4 prestações. A expectativa é de que os consumidores comprem em torno de cinco itens, entre ovos e barras de chocolate, tendo como principais presenteados os filhos (57%), os cônjuges (37%), a mãe (39%) e os sobrinhos (32%).

Ovos industrializados são a preferência

Os ovos de chocolate industrializados serão os mais buscados pelos consumidores (50%), seguidos pelos bombons industrializados (45%), ovos caseiros artesanais (43%); e bombons e barras de chocolate caseiros/artesanais (29%).

Consumidores preferem os supermercados

Os principais locais de compra dos produtos da Páscoa serão os supermercados (57%), lojas de grandes varejistas (41%) e lojas especializadas em chocolate (42%). De acordo com os consumidores, 73% têm intenção de comprar em lojas físicas, seja de rua (49%) ou de shopping (46%), enquanto 60% pretendem comprar pela internet, principalmente nos sites (28%) e aplicativos (25%).

Preço (42%), qualidade dos produtos (42%),  promoções e descontos (32%) são os fatores que mais influenciam a escolha do local de compra.

Considerando o local de celebração, 61% pretendem comemorar em casa (queda de 8 pontos percentuais em comparação a 2022), 18% na casa dos pais e 12% na casa de outros parentes.

31% devem participar de “amigo secreto” na Páscoa

Em 2022, 31% dos entrevistados disseram que irão participar da tradicional brincadeira (aumento de 1 ponto percentual em relação ao ano passado), principalmente porque gostam de eventos sociais (17%) e por considerar que essa é uma boa forma de presentear gastando menos (11%).

Dentre os que pretendem participar da troca de presentes, também chamada de “amigo chocolate”, a média é de 4 participações com um gasto de R$ 68,50 por presente. Considerando o ambiente e as pessoas com as quais a brincadeira será feita, 77% devem fazer o amigo secreto de Páscoa com familiares, 37% com amigos (queda de 12 pontos percentuais em relação a 2022) e 37% com colegas de trabalho (aumento de 11 pontos percentuais na comparação com o ano passado)

36% dos que desejam comprar chocolates e presentes possuem contas em atraso

O levantamento encomendado para medir a intenção de compras na Páscoa mostrou que 36% dos que pretendem comprar chocolates e presentes estão com contas atrasadas (aumento de 6 pontos percentuais em relação a 2022), sendo que 66% destes já têm o nome negativado (crescimento de 4 pontos percentuais sobre o ano passado) .

O estudo evidenciou que 30% dos que vão fazer compras na data este ano admitem que costumam gastar mais do que suas finanças permitem para presentear na Páscoa e 8% até deixarão de pagar alguma conta para comprar chocolates ou produtos neste ano.

“Apesar das tentações da comemoração, o consumidor precisa ficar atento para que a data não se torne um fardo financeiro futuro. Pesquisa de preços e planejamento durante as compras não devem ser desconsiderados”, alerta Geovar Pereira, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia.

Ele enfatiza que a Páscoa é um bom momento para o comércio varejista, mas pondera sobre a questão do endividamento. “Quando notamos que houve um crescimento dos que querem comprar, mas estão inadimplentes, acende-se um alerta. Além disso, já percebemos que os produtos estão mais caros.” O dirigente aconselha buscar um equilíbrio já neste início de ano. “É muito importante que o planejamento esteja presente neste momento. É esse planejamento que mostrará quais devem ser as prioridades de cada consumidor e de cada família,” finaliza Pereira.

Acesse a pesquisa completa em http://bit.ly/3M1PO8K

Fonte: Assessoria de Comunicação da CDL Goiânia com informações da CNDL.