Baseado agora em cinco fórmulas diferentes, aplicadas de acordo com o perfil de cada consumidor, o novo Score+Positivo traz mudanças para a análise de crédito a partir de janeiro.
O score do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) é um dos dados mais consultados no mercado de crédito. Trata-se de uma pontuação utilizada pelas empresas para avaliar a probabilidade de pagamento de dívidas de um consumidor.
Desde 2019, quando entrou em operação o Cadastro Positivo (o banco de dados que reúne o histórico de pagamentos dos consumidores), o SPC, que até então media o score com base apenas em informações de inadimplência, passou a incluir em seu cálculo também os dados de pagamentos feitos dentro do prazo de vencimento.
Surgia então o Score+Positivo, uma nota atribuída a cada consumidor, que pode ir de 0 até 1000 e que resulta da combinação de dados de negativação e de pagamentos. A lógica permaneceu a mesma: quanto maior a nota de um consumidor, menor a chance de ele se tornar inadimplente.
Agora, o Score+Positivo acaba de passar por uma nova mudança significativa, que vai impactar o mercado de crédito. A partir de janeiro, o medidor passa a utilizar cinco fórmulas diferentes para o cálculo da nota, em oposição à fórmula única utilizada anteriormente e adotada pelos modelos tradicionais de score disponíveis atualmente no mercado.
O intuito da reforma é a consulta retornar dados mais precisos e, dessa forma, trazer maior clareza e segurança para as empresas na hora de conceder crédito, o que também significa benefícios para os consumidores.
O novo Score+Positivo: o que mudou
Atento às mudanças no mercado e nos hábitos financeiros da população nos últimos dois anos (motivadas especialmente pela instabilidade econômica gerada pela pandemia), o SPC Brasil adaptou o Score+Positivo à nova realidade de crédito das empresas e de seus clientes.
Assim, o novo modelo do Score+Positivo avalia cinco perfis de públicos diferentes, fugindo à regra dos modelos de score tradicionais. São cinco fórmulas para o cálculo da nota de score, aplicadas de acordo com o histórico de restrição do consumidor nos últimos cinco anos e também levando em conta a presença ou a ausência de informações no Cadastro Positivo.
Enquanto o modelo anterior avaliava dívidas e pagamentos dos consumidores para então aplicar o mesmo cálculo para todos, agora, o novo Score+Positivo faz uma avaliação mais detalhada, aplicando um cálculo específico para cada perfil, e a nota é obtida com maior precisão.
Após essa mudança, o Score+Positivo melhorou sua performance, uma vez que a nota ficou mais aproximada da realidade do cliente. O resultado foi um aumento de 39% das notas, mantendo-se, porém, a mesma taxa de inadimplência. Com isso, é possívelàs empresas aprovar mais crédito sem submeter-se amaiores riscos.
Um exemplo prático
Se quisermos um exemplo prático da aplicação do novo Score+Positivo, podemos pensar na seguinte situação: imaginemos que, para conceder crédito, uma empresa use como critério que o cliente tenha no mínimo uma nota 500.
No modelo anterior, na nota 500, a taxa de aprovação da população seriade 78%. Já no modelo novo, mais pessoas serão aprovadas, ou seja, 84% têm notas a partir de 500. Apesar do aumento na aprovação, o risco de inadimplência permanece o mesmo.
Com essas melhorias, o novo Score+Positivo ganhou 13% mais precisão na análise de crédito e, com o enriquecimento constante do banco de dados do Cadastro Positivo, a tendência é que fique cada vez mais apurado e realista.
Fonte: Ascom CNDL
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