Depois de intensa mobilização do setor produtivo, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), vetou o projeto de lei que muda o nome da avenida Castelo Branco para Iris Rezende Machado. A decisão foi apoiada por um parecer da Procuradoria-Geral do Município que argumentou que a alteração de nomes de ruas e logradouros públicos só pode ser feita com a aprovação da maioria dos moradores da região – o que não aconteceu no local.
Por meio de uma Carta Aberta à Sociedade Goianiense, divulgada em novembro, a CDL Goiânia se manifestou publicamente contra a alteração do nome da Castelo Branco. O texto reconhecia a importância e o legado de Iris Rezende, mas ponderava que “tais alterações resultariam em incalculáveis prejuízos ao Poder Público, aos comerciantes e moradores… além de uma total modificação da identidade das regiões afetadas, já consagradas pela opinião pública e tão fortemente assentadas na história e desenvolvimento da capital”.
Para o presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira, a decisão do prefeito de vetar o projeto de autoria do vereador Clécio Alves (MDB) é uma demonstração de que o setor produtivo e as entidades representativas exercem papel importante nas discussões dos assuntos da cidade. “Não temos dúvidas de que a manifestação da CDL foi importante para sensibilizar o Executivo municipal acerca dos prejuízos que seriam causados caso a Castelo Branco mudasse de nome. O veto demonstra sensibilidade e consideração por parte do prefeito Rogério Cruz aos empresários e moradores daquela região.”
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