Dirigente aponta que o aumento previsto deve “assinar o atestado de óbito de muitos negócios”
Nesta segunda-feira, 26, o jornal O Popular trouxe à tona as preocupações do setor de comércio e serviços em Goiás, diante da proximidade da data de aumento da alíquota do ICMS no estado – prevista para abril. O artigo que detalha o tema, assinado pelo presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira, abordou os impactos desse acréscimo de 2%, que ele descreve como “significativo” para a carga tributária local.
Geovar destacou que esse aumento coloca em xeque o crescimento econômico da região e pode representar um duro golpe para muitos negócios, especialmente os enquadrados no Simples Nacional. Segundo ele, o repasse desse aumento para o consumidor é inevitável, o que pode resultar em um ciclo de demissões, inadimplência e queda no consumo.
A CDL Goiânia tem sido procurada por empresários preocupados com os desdobramentos desse novo cenário. Observando essa realidade, o presidente da entidade ressaltou que o momento não é propício para esse acréscimo no ICMS, argumentando que a justificativa de recompor a tributação estadual para minimizar possíveis perdas com o IBS não é válida, conforme nota do Ministério da Economia.
O líder classista também apontou desafios adicionais enfrentados pelos empreendedores no Brasil, incluindo alta carga tributária, insegurança jurídica e cenário político instável, destacando a necessidade de ajustar os tributos de acordo com a capacidade financeira das empresas para evitar naufrágios no mercado.
Fonte: Assessoria de comunicação/ CDL Goiânia