Pesquisa divulgada pela CDL Goiânia aponta que falta de planejamento financeiro levou 11% dos consumidores que presentearam em 2019 a ficar com nome sujo.
Há poucos dias das festas de fim de ano, o consumidor vê um cenário de incertezas diante da crise causada pela Covid-19. Por isso, o momento deve ser de cautela e de se manter atento aos gastos neste período para não comprometer o orçamento, principalmente se já estiver endividado. De acordo com uma pesquisa divulgada pela CDL Goiânia, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, nas 27 capitais do Brasil, 26% dos brasileiros que possuem a intenção de presentear no Natal, possuem contas em atraso. O estudo aponta uma queda de 7 pontos percentuais em relação a 2019.
O levantamento também aponta que 11% dos entrevistados que realizaram compras no Natal de 2019 admitem ter ficado com o nome sujo em razão das compras feitas na data. Destes, 6% continuam negativados e 5% conseguiram limpar o nome. Em média, o valor das dívidas responsáveis pela negativação é de R$ 550.
23% reconhecem gastar mais do que podem com presentes de Natal
Os dados da pesquisa revelam que 23% dos consumidores que pretendem comprar presentes no Natal admitem gastar mais do que podem, percentual que chega a 27% nas classes C e D.
Além disso, a pesquisa aponta que 9% dos entrevistados irão negligenciar compromissos financeiros assumidos anteriormente para realizar compras de presentes típicas deste período. A pesquisa ainda indica que uma pequena parte dos consumidores também agirá de maneira não recomendável: 9% deixarão de pagar alguma conta para realizar as festas de Natal, enquanto 7% não quitarão contas para comemorar o Réveillon.
Os compromissos financeiros mais mencionados, no caso daqueles que deixarão de quitá-los, são: TV por assinatura (24%), cartão de crédito (19%) e contas de água/luz (19%).