O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), Geovar Pereira, participou, no último dia 6 de maio, de Audiência Pública sobre a proposta da Prefeitura de mudança no horário de funcionamento de escolas municipais e demais órgãos públicos, com o objetivo de desafogar o trânsito da Capital. A ideia é que a medida se estenda, também, à iniciativa privada – abarcando lojas, colégios, indústrias e empresas, dentre outros estabelecimentos particulares. A audiência foi coordenada pelo vereador Andrey Azeredo (MDB).
“Nosso interesse é que esta proposta seja apresentada aos mais variados segmentos antes que o texto final chegue a esta Casa para apreciação; que este assunto possa ser debatido com todos os representantes daqueles que serão diretamente impactados em suas rotinas”, explicou Andrey,
Na ocasião, o presidente da CDL Goiânia apresentou dados preliminares de pesquisa realizada pela entidade junto aos associados. O estudo demonstrou que 60% dos empresários aprovam o escalonamento e 60% entendem que não há movimento das 8 às 9 horas, ou seja, estariam abertos à mudança de horário. O presidente da entidade disse que pesquisa mais completa está em andamento e deve ser concluída entre 30 e 45 dias. Ele se disponibilizou a repassá-la assim que for concluída.
Para representantes do segmento, Fieg, Sindilojas, Acieg e Sincofarma, incluindo a CDL, a medida é vista com ressalvas: apoiada, desde que não seja solução única e definitiva para o problema do trânsito, que envolve, ainda, questões relacionadas a estacionamento, fiscalização de área azul, uso do solo, dentre outras.
O secretário de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Henrique Alves Luiz Pereira, afirmou que a Prefeitura está iniciando a discussão do Código de Posturas – em que o escalonamento de horários deverá ser proposto – e que a fase, agora, é de estudos técnicos.
“O momento é de discutirmos com a sociedade, para tentarmos estabelecer um fluxo melhor para o trânsito em Goiânia”, destacou, acrescentando que no segundo semestre o texto final do Código de Posturas será encaminhado à Câmara. O secretário adiantou que o Executivo pretende focar a distribuição de horários em escolas e no comércio varejista.