Levantamento aponta que a soma de todos os débitos de cada devedor ultrapassa os R$ 4 mil
Pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) com o apoio da base de dados da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia apontou que o número de inadimplentes na capital teve queda de 3,01% na passagem de janeiro para fevereiro. Já na comparação anual, o índice teve alta de 6,83% — percentual
que supera o da região Centro-Oeste (4,65%) e fica abaixo da média nacional (7,49%).
Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos (26,25%). Os homens continuam devendo mais, com 50,84%, contra o indicador de 49,16% das mulheres.
Cada consumidor goianiense negativado devia, em média, R$ 4.386,31 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 32,39% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 46,41% quando se fala de débitos de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiânia é igual a 26,9 meses, sendo que 32,71% possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Em fevereiro, cada consumidor inadimplente em Goiânia tinha em média 2,111 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,103 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,035 dívidas para cada pessoa inadimplente).
O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em fevereiro na cidade de Goiânia foi o de Bancos, com 62,37% do total de dívidas. Na sequência estão comunicações (10,96%), água e luz (9,09%), comércio (9,04%) e outros (8,54%).
Em fevereiro, o percentual de débitos cresceu 15,78%, em relação ao mesmo período do ano passado. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (14,13%) e abaixo da média nacional (17,41%). Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de dívidas de Goiânia caiu ‐1,51%.
Fonte: Ascom CDL Goiânia.
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