Manutenção do parcelamento sem juros e limite para o rotativo: conquistas do brasileiro

08 de janeiro de 2024

A preocupação dos consumidores e do setor produtivo com a possibilidade do fim do parcelamento sem juros no cartão de crédito chegou ao fim. O formato mais utilizado pelo consumidor brasileiro na hora de comprar seus produtos foi mantido.

Nos últimos meses, diferentes entidades apresentaram ao Banco Central propostas para contribuir com a redução do endividamento e da inadimplência. O argumento principal era o de que mexer na modalidade de parcelamento sem juros não resolveria o problema e ainda poderia gerar o desestímulo ao consumo de pessoas e famílias como efeito colateral.

Para Geovar Pereira, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, esta é uma vitória da sociedade brasileira. “O parcelamento sem juros está enraizado na cultura do povo. Barrar essa forma de pagamento poderia ter fortes impactos no comércio e na geração de empregos. Era evidente que um problema muito maior que o parcelamento sem juros eram as taxas do cartão de crédito que beiravam 400% ao ano”, explica.

A opinião do dirigente faz referência a outra medida que deve colaborar para reduzir a inadimplência: a fixação de um limite para os juros do rotativo do cartão de crédito. O Conselho Monetário Nacional regulamentou a lei “Desenrola Brasil” e estabeleceu que em caso de atraso no pagamento da fatura, o percentual de juros não poderá exceder 100% do valor original da dívida.

A união do setor público e privado perante as pressões das grandes instituições financeiras foi determinante para o desfecho positivo da questão. “As frentes parlamentares de Comércio e Serviços, de Empreendedorismo e de Agricultura, além do Conselho Monetário Nacional e das entidades do Movimento Parcelo Sim, foram fundamentais nessa luta”, finaliza Geovar.

Fonte: Assessoria de comunicação/ CDL Goiânia

 

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