Índices positivos e negativos mostram que cautela e equilíbrio devem imperar no varejo
Passado o Carnaval e a comemoração da Páscoa, o panorama econômico nacional começa a se mostrar em contornos mais definidos e traz junto novas expectativas. Algumas medidas adotadas pelo governo, por meio do programa Desenrola, apresentaram possibilidades positivas – especialmente para os consumidores que lutam contra o endividamento. No mesmo caminho, a regra que limita o juros do rotativo deve ajudar a frear o crescimento de dívidas impagáveis.
Alguns resultados já puderam ser sentidos. Em Goiânia o índice que mede a inadimplência utilizando dados do SPC Brasil anotou queda de 1,25% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado, o que significa a sétima baixa consecutiva na cidade. O cenário mais brando pode ser um apontamento de resultados mais positivos para outras datas comemorativas do ano, como Dia das Mães e Dia dos Namorados, na visão de economistas.
Desafios
Apesar dos avanços, empresários do varejo ainda têm a percepção de estar em uma corda bamba. As vendas no segmento recuaram 4,1% em fevereiro quando se observa o mesmo mês de 2023, conforme apontado pela 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo. Os setores de tecidos, vestuário e calçados lideraram as perdas, com uma queda anual de 11,6%, seguidos por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,5%).
No entanto, para a superintendente executiva da CDL Goiânia, Hélia Gonçalves, mesmo com queda nas vendas, o mercado tende a se reerguer aos poucos. “Com a queda da inadimplência, a melhora do consumo será gradativa. Mas para sair na frente e voltar ao azul mais rapidamente, as empresas precisam implementar ações estratégicas e se adaptar às demandas do mercado. Cautela e planejamento serão fundamentais para garantir o crescimento e a sustentabilidade no decorrer do ano”, opina.
Fonte: Assessoria de comunicação/ CDL Goiânia
