Segundo pesquisa divulgada pela CDL Goiânia, rapidez e praticidade são os principais motivos apontados no levantamento sobre a preferência do PIX.
Os meios de pagamento são tão importantes quanto os produtos e serviços que serão oferecidos pelo negócio. Quanto mais possibilidades de pagamentos sua empresa disponibilizar, maior a quantidade de clientes que poderá atender. Esta variedade é importante, sobretudo, para as lojas virtuais, que não têm limite geográfico para a concorrência.
Agora, quais serão os métodos mais utilizados pelos brasileiros? De acordo com pesquisa divulgada pela CDL Goiânia e realizada pela CNDL e pelo SPC Brasil, em parceria com o Sebrae, os meios de pagamentos digitais ganharam força durante a pandemia da Covid-19. As modalidades de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros são: dinheiro (71%), PIX (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).
De acordo com o levantamento, 83% dos usuários preferem o PIX por sua rapidez e praticidade. Ao serem questionados por qual motivo usam o PIX, 62% responderam que o valor é transferido na hora; a rapidez e praticidade foi mencionada por 57%; e a gratuidade de taxas e tarifas citada por 42%. O PIX é muito usado para a transferência de saldos para amigos e parentes (88%), seguida de pagamento de serviços (40%); de compras pela internet (26%) e de alimentos (18%); restaurantes (17%); e consultas médicas (12%).
Nas compras em lojas físicas, os cartões de débito (32%) e crédito (30%) e o dinheiro (25%) são os meios mais utilizados. Estas lojas recebem a maior parte do pagamento à vista (66%). Já o cartão de crédito é o preferido nos pagamentos de compra online (52%), sendo que 53% das vendas são à prazo. O dinheiro é o meio mais utilizado para pagamentos de contas de consumo (32%).
Pandemia
67% dos entrevistados relataram mudanças nas formas de pagamento em decorrência da pandemia, sendo que 45% passaram a fazer mais pagamentos de forma online (incluindo transferências e PIX), 23% passaram a utilizar mais o cartão de crédito, 21% passaram a utilizar o cartão de débito e 5% passaram a utilizar mais dinheiro. Para 33%, não houve mudança – neste caso, podendo haver consumidores que já adotavam práticas que foram recomendadas durante a pandemia.
Carteiras digitais e aproximação: considerando os consumidores que costumam utilizar cartões e carteiras digitais – cartão de crédito, cartão de débito, Paypal, Pag Seguro, Moip, Pic Pay, Mercado Pago, Samsung Pay, Apple Pay etc. –, mais da metade (59%) já fez pagamentos por aproximação. A rapidez e a praticidade foram os principais motivos apontados, citados por 53% dos que usaram a tecnologia. A comodidade de não precisar digitar a senha também pesou, mencionada por 39%. O cartão físico foi o principal meio de pagamento por aproximação, citado por 91% dos consumidores que já usaram a tecnologia. Smartphone e smartwatch foram citados por, respectivamente, 18% e 4%.
18% já utilizaram a modalidade de pagamento por QR Code
Outra novidade nos meios de pagamento é o uso de QR Codes. Segundo a pesquisa, 18% dos internautas mencionaram o costume de usar essa modalidade. Entre estes consumidores, a rapidez e a praticidade foram os motivos mais apontados para o uso, citadas por 63%.
Além destes, 31% indicaram a alta aceitação nos estabelecimentos e 31% mencionaram a possibilidade de evitar a digitação na maquininha de cartão. Evitar o contato com o dinheiro (26%) e, mais especificamente, evitar a contaminação com Covid (22%) também foram motivos destacados.
Os que não costumam pagar através de QR Code também elencaram os seus motivos. 25% acreditam que a maioria dos estabelecimentos ainda não aceita este tipo de pagamento e 20% têm dificuldades de saber como funciona.
Metodologia: Público alvo: População internauta residente nas capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos.
Método de coleta: pesquisa realizada via web.
Tamanho amostral da Pesquisa: 800 casos e pós ponderada considerando as capitais do país e perfil. Margem de erro no geral de 3 p.p. para um intervalo de confiança a 95%.
Data de coleta dos dados: 2019 – 05 a 15 de abril de 2019. 2021 – 30 de junho a 07 de julho de 2021.