Praticidade e agilidade estão entre as principais vantagens apontadas. Além disso, 46% dos consumidores utilizaram o WhatsApp para realizar compras, um crescimento de 28 pontos percentuais em comparação a 2019.
O uso de aplicativos e de redes sociais pelos consumidores para a realização de suas compras têm crescido significativamente nos últimos anos. É o que aponta pesquisa divulgada pela CDL Goiânia, realizada pela CNDL) e pelo SPC Brasil, em parceria com o Sebrae. Só nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, oito em cada dez (79%) internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas, um aumento de 18pontos percentuais em comparação ao estudo realizado em 2019.
Para os entrevistados, a praticidade e agilidade (54%) é o que mais estimula a comprar via app. Outras razões apontadas são a ideia de não precisar sair de casa (49%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (47%). Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja nesse período, comidas e bebidas por delivery (65%) lideram o ranking, um aumento de 38 pontos percentuais em comparação a 2019. Em seguida, aparecem os serviços de transporte (48%) e moda e vestuário (35%).
40% dos entrevistados compraram pelas redes sociais; comida por delivery e roupas foram os itens mais adquiridos
Outra tendência que vem sendo percebida é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Impactados pelos anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, e procurando por maior praticidade, 40% dos entrevistados disseram ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais nos últimos 12 meses anteriores à realização da pesquisa.
Entre as principais razões, destacam-se: rapidez e praticidade (42%); conseguir interagir e tirar dúvidas com o vendedor (42%, principalmente entre as mulheres e com aumento de 14 pontos percentuais em relação à 2019); encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (39%); e ser atraído pela publicidade (36%).
A pesquisa também mostra que comidas e bebidas por delivery (47%) foram os itens mais adquiridos pelas redes sociais, um aumento de 20 pontos percentuais em relação a 2019. Já os produtos de moda e vestuário (40%) ficaram em segundo lugar no ranking, seguidos por cosméticos, perfumes e produtos para o cabelo (36%).
Quase a metade dos internautas realizou alguma compra pelo WhatsApp no último ano
Aplicativo com maior número de usuários no país, o WhatsApp extrapola a comunicação pessoal e em grupo. Dados do levantamento revelam que metade dos consumidores entrevistados (46%) realizou alguma compra pelo aplicativo nos 12 meses anteriores à pesquisa, um crescimento de 28 pontos percentuais em relação ao estudo realizado em 2019. Entre os motivos pelos quais utilizaram o WhatsApp para consumo, 41% destacaram a maior facilidade e rapidez do que pessoalmente ou por ligações, poder comprar sem sair de casa (37%, aumento de 14% em comparação a 2019), possibilidade de receber imagem e vídeos dos produtos/serviços (37%), e possibilidade de acessar as informações armazenadas nas conversas (35%). Para 88% dos entrevistados, o WhatsApp é uma boa forma de comunicação entre eles e as empresas, especialmente para: tirar dúvidas ou receber suporte técnico (65%), agendar horários de atendimento (47%) e receber promoções (41%).
Os serviços de entrega por aplicativos também aparecem como uma importante ferramenta para os consumidores. De acordo com o levantamento, 92% dos entrevistados já utilizaram ou utilizam os serviços de algumas das empresas de entrega sob demanda por aplicativos, um crescimento de 26 pontos percentuais em comparação a 2019, principalmente o Ifood (80%), o Uber Eats (58%) e o Rappi (39%).
O principal motivo para o uso dos serviços é a compra de comida por delivery (83%), seguido da compra de itens de supermercado (34%) e para a coleta ou entrega de produtos em geral (26%).
Metodologia Público-alvo: Homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas, e que realizaram compras pela internet nos últimos 12 meses.
Método de coleta: Pesquisa quantitativa com coleta de dados via web através de painel de internautas, com o uso de questionário estruturado para autopreenchimento.
Tamanho amostral da Pesquisa: Foram realizados 958 contatos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 825 casos, que fizeram alguma compra ao longo deste período. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,8 p.p e 3,4 p.p para um nível de confiança de 95% para mais ou para menos. Foi ponderada a base total (958 entrevistas), de acordo com a população brasileira e a base de consumidores online do resultado deste estudo.
Período da coleta dos dados: A coleta foi realizada entre os dias 30 de março e 07 de abril de 2021.